quarta-feira, 24 de abril de 2013

"Finjo ter paciência"

 
Rock n' roll



Uma nova rotina se inicia. Perto das 6h, algo começa a incomodar a criança. É um espreme, espreme danado. Parece que ela está produzindo um supercocô complexo de sair. Duas horas depois, vem a bomba. Naquele estilo "não tem fralda que segure". Depois disso, ela consegue dormir um soninho até a hora do almoço e outro até o fim da tarde -- horário em que vira um ser berrante. Lá pelas 19h30, dorme de exaustão e volta a ser fofinha.

Entre as receitas tradicionais para cólica, experimentei a funchicória -- um pozinho com cheiro de pum que as mães usavam antigamente, mas a Anvisa proibiu por não ter "efeitos comprovados". A Bethânia acalmou um pouco. Talvez não seja o ideal, mas descobri que, na hora do desespero, meus critérios e noções se vão rapidamente. Como diria um amigo querido: "quem não tem critério, não tem preconceito".

Essa semana surgiu em nossa mesa um livro: Casamento à prova de bebês. Bastante apropriado para o momento. O cansaço somado à insegurança influencia na paciência e tudo fica mais complicado na vida do casal. É muito fácil oscilar entre abraços e xingamentos. O livro tem uma bela recomendação que vamos tentar colocar em prática: só se deve levar uma discussão a sério quando os dois tiverem dormindo 8h por noite há pelo menos um mês. Nesse momento, dormir tanto assim me parece um sonho distante.

Na madrugada...
Que friiiiio. A queda da temperatura nesses dias não foi legal. Acordar para amamentar assim é doído. Como as mulheres de países frio dão mama?

Um comentário:

  1. Pô, essa Anvisa não sabe nada: na qualidade de irmão mais velho de TRÊS meninas, molhei muita chupeta na funchicória pra calar a boca das pentelhas. Santo remédio!! =o)

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