sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"Uma pirueta. Duas piruetas. Bravo, bravo"


O desenvolvimento nas últimas semanas é vibrante. Sempre que Bethânia acorda é uma novidade. Ela vira, desvira (sem consciência, mas desvira), segura os dois pés e briga quando não consegue colocá-los ao mesmo tempo na boca. Levanta o bumbum tentando ficar de quatro, e está quase sentada, oficialmente. No começo, ela ficava igual a um macaquinho, com as costas arqueadas e as mãos apoiadas. Agora, já levanta o corpo, se equilibra, se mantém por um tempo e cai para um dos lados.

O controle das mãos está praticamente perfeito. O dedão já saiu do esconderijo e ela tem total noção da distância das coisas. Pega tudo, troca de mãos e, automaticamente, leva à boca. Não importa gosto, textura ou tamanho. Inclusive, tenta colocar cadeiras, mesas e as nossas cabeças na boca.

Com essa consciência corporal, ela começa a mostrar uma característica muito típica na minha família, mais conhecida com a "delicadeza lamberiana". A guria é bruta!

Mas, impressionante mesmo, é a gostosura, que aumenta a cada dia. Ela ri, grita, brinca e deixa a gente bobo de tanto rir.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

"Caminhando e cantando e seguindo a canção"



Depois de um bom tempo sem conseguir atualizar o blog, volto para contar que estamos sobrevivendo ao meu retorno ao trabalho. Com algumas pequenas questões, mas sobrevivendo. Os primeiros dias foram bem difíceis. Bethânia não pegava a mamadeira, chorava demais e meu coração ficou em pedaços. Chorei algumas vezes pelos corredores da redação sem saber o que fazer. Agora, ela se comporta melhor a cada dia e está bem mais conectada a Sandra (a nossa pequena GRANDE babá). Ela ainda pensa que a mamadeira é pra brincar e não pra mamar, mas mantém o bom-humor.

A rotina está bem cansativa. Saio de casa às 15h50, volto para dar mamá às18h e chego do trabalho entre 23h e meia noite. Ela continua com o sonão a partir das 18h30, mas passou a acordar entre 1h e 2h, tira uns cochilos agarrada no peito no resto da noite e quer brincar a partir das 5h30. "Ai, ai, ai, assim mata o papai (e a mamãe)". A solução tem sido um rodízio na distração da pequena pela manhã, mas tem dias que o cansaço é cruel.

Bem, vamos aos problemas. Depois de vários excelentes e parabéns, o pediatra escreveu um simples OK no resumo da consulta. Acho que não há uma expressão abaixo disso. Será que ele usaria um "putz", por exemplo? Neste mês confuso de mudança de casa e volta da mamãe ao trabalho, o nenê engordou só 310gr e cresceu 1cm. A média na idade dela é 500gr. Enfim, ele nos deu mais 15 dias para ela voltar a engordar direito, senão as papinhas terão de vir um pouquinho mais cedo. Peito nela! Agora a gente é assim. Regime de engorda. Tomara que dê certo.

Acredito que uma junção de fatores, além da mudança na rotina, ocasionou o baixo peso. Primeiro, a Bethânia não pede peito. Se deixar, ela passa quatro, cinco horas sem mamar. Ela só percebe que está com fome quando vê o peito. É muito engraçado. Ela faz um "hum, hum, hum" e olha para o peitão como se fosse uma lasanha à bolonhesa. Segundo, o meu leite anda meio baqueado. O peito não enche mais como antes. Acho que o estresse da redação e a descida da minha menstruação (sim, no meu blog eu falo de menstruação) fizeram o leite diminuir. Enfim, água e milho, tudo de milho. Impressionante o que uma pamonha é capaz de fazer com o meu peito.

Enfim, estamos aí. Se esforçando pra gordinha ficar ainda mais gordinha. Vamos em frente!