segunda-feira, 28 de abril de 2014

"Vamos a la playa oh o-o-o-oh"



Acabamos de tirar um mês de férias. Como as últimas tinham sido usadas para aumentar a licença-maternidade, estava desesperada por uma viagem legal e um banhozinho de mar. Passamos uns 10 dias em Porto Alegre, onde a Bethânia aproveitou muito a família e os amigos do papai. Depois, finalmente, fomos curtir uma brisa oceânica. Por uma questão de logística e distância, escolhemos Bombinhas, em Santa Catarina. Uma praia excelente para bebês.

No primeiro dia, nós, marinheiros de primeira viagem, naquela linda visão de praia que pessoas solteiras têm, achamos que sentaríamos debaixo do guarda-sol, tomaríamos uma cerveja e comeríamos um peixe frito. Enquanto Bethânia, linda de chapéu e biquíni, brincaria na piscininha com água e areia. Sabe de nada, inocente! A guria despirocou. Eram os maiores parquinho e piscina do mundo. Ela não parou quieta um segundo. Não ficava na piscina, na sombra, no colo, só queria sair por aí, curtindo a vida adoidada. Comeu areia, jogou pro alto, brincou com as ondas, bebeu água do mar, cavou buraco, perseguiu os cachorros vira-lata. Uma farra incontrolável. A excitação era tanta, que não queria dormir à noite. Uma luta para acalmá-la. No fim do primeiro dia, a única certeza que tínhamos era "praia com neném nunca mais". Oh troço cansativo!

A partir do dia seguinte, conseguimos estabelecer uma rotina que foi deixando as férias mais agradáveis. Praia bem cedinho, soninho de manhã, almoço, soninho de tarde, piscina e praia no fim do dia. Nos momentos de sol muito forte, ficávamos com ela na brinquedoteca da pousada. Sim, é importante gastar dinheiro com um lugar que tenha estrutura para bebês. Isso fez toda a diferença. Segurar uma criança despirocada dentro do quarto porque o sol está forte demais é complicado. Além disso, compramos pra branquela uma daquelas roupas de surfista com protetor solar pra podermos ficar um pouco mais despreocupados com a radiação solar.





No fim, depois de tudo, relaxamos e vimos que até dá pra levar um neném pra praia. Tudo é uma questão de expectativa. Quem sabe daqui a 10 anos dá pra sentar, tomar uma cerveja e contemplar a paisagem.

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