terça-feira, 10 de dezembro de 2013

"A gente não quer só comida. A gente quer a vida como a vida quer"



Depois de dois meses brincando de introdução alimentar, acho que Bethânia está realmente comendo. Foram muitas caretas e cuspidas, mas, agora, ela aprendeu a engolir, abre a boca e pede para almoçar. É muito interessante ver que eles vão entendendo que aquilo é para comer e o mais legal é a reação aos diferentes sabores, texturas e temperaturas. Tenho deixado ela brincar bastante (o que suja até as paredes da cozinha) e estou descobrindo cada vez mais a personalidade da pequena. Pêra não é gostoso e batatinha baroa, hummm, que delícia! Quando ela não quer mais, tapão na colher. Quando insistimos, fecha a boca e esfrega a mão na cara sujando da nuca ao nariz. Aí chora porque caiu comida no olho. "E não me limpa". Ela fica puta demais com um pano ou um guardanapo sendo esfregado no rosto.

Apesar da minha felicidade por achar que ela está alimentando direitinho, ela não chega nem perto da quantidade que o pediatra quer que ela coma por papinha: 180ml. Ela está ali entre 90ml e 100ml e não aceita mais do que isso. Bethânia e seus comportamentos abaixo dos padrões esperados. Desde a barriga ela é assim: cresce pouco, engorda pouco, come pouco... Tendo a me preocupar, mas meu instinto de mãe me diz que está tudo bem. Ela é assim e tenho de aceitar.

E, como tudo tem dois lados... Ela estar comendo é ótimo, mas trocar a fralda passou a ser uma operação de guerra. A guria agora faz cocô em toletes. No começo, o intestino travou e ela só fazia de três em três dias. E um cocô sofriiiido. Uma força danada, de sair lágrimas dos olhos. Tadinha! Agora, que acho que o sistema se acostumou, ela está exagerando na dose. Faz uns seis cocôs por dia — sempre de mais ou de menos, nunca na medida. E o cheiro? Dá vontade de jogar a fralda usada na casa da vizinha de cima. Tá rolando até par ou ímpar pra ver quem encara a bronca.

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